Milhares de servidores públicos do Paraná foram às ruas nesta sexta-feira em memória do Massacre de 29 de Abril de 2015, e para cobrar do governador Ratinho Jr os 36,16% que o estado deve aos trabalhadores.
Ao lado dos servidores do Executivo, o Sindijus-PR convocou mobilização no Judiciário em defesa da Data-Base e da Isonomia. Uma das ações foi a entrega de documento requerendo a implantação das duas pautas, e uma reunião com a administração do TJPR para tratar das reivindicações dos servidores.
No começo da tarde, o presidente José Laurindo de Souza Netto recebeu diretores do Sindijus-PR, que levaram as principais pautas financeiras dos servidores. Souza Netto voltou a reafirmar seu compromisso “com a valorização dos servidores” e afirmou que a ideia da gestão é uma construção coletiva.
“Não fazemos mais porque a limitação orçamentária impede. Estamos agora convocando os novos servidores, aos poucos avançamos. Tudo que a gente puder atender com relação às demandas dos servidores, nós faremos, dentro da possibilidade do orçamento", afirmou Souza Netto.
A diretora Carolina Nadolny explicou que a Isonomia é uma pauta bem antiga dos servidores. “A lei já garantiu e agora precisamos avançar na regulamentação”, destacou. O presidente afirmou que todos os estudos em relação à equiparação das carreiras estão em andamento. Com a LDO na Assembleia Legislativa, o TJPR diz que está fazendo as avaliações técnicas conforme o orçamento previsto para 2023.
Já com relação à Data-Base, a administração aguarda a divulgação do índice oficial da reposição inflacionária até o dia 11 de maio. Os diretores defenderam a implantação imediata e integral do percentual com base na legislação.
O Sindijus-PR saiu insatisfeito da reunião, e intensificará as mobilizações em defesa dos direitos dos servidores, com as visitas nos locais de trabalho e novas ações para garantir a Data-Base e a Isonomia. O caminho para avançar é a luta coletiva dos servidores com o seu Sindicato.