Após a sessão do Órgão Especial (OE) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), do dia 23 de maio, que iniciou a análise da criação do auxílio-creche para servidores e magistrados, e da apresentação de uma proposta da administração pelo fechamento da creche, as diretoras Andréa Ferreira e Carolina Nadolny se reuniram, de forma online, com a desembargadora Maria José de Toledo, que pediu vista da proposta de fechamento da creche o que levou a sessão a suspender a avaliação.
A desembargadora informou que entende que é possível coexistir a creche e o auxílio-creche, e que na próxima sessão do OE irá apresentar o seu voto. A visão da desembargadora é de que o auxílio-creche não deveria interferir na continuidade da creche.
Vale lembrar, que durante a reunião da direção com a secretária do Tribunal, Mariana Brandão, que ocorreu no dia 16 de maio, ela explicou que a creche está com falta de profissionais e com recursos financeiros reduzidos, e que não há redução de orçamento. “O TJPR tem realocado recursos para evitar desperdícios na creche”, explicou.
Já a respeito da implantação do auxílio-creche, Mariana adiantou que a proposta com os custos vem sendo auditada. A secretária apontou que a existência da creche própria no Tribunal cria uma incompatibilidade entre auxílio-creche e o serviço prestado. “Ao mesmo tempo em que temos um apego grande à creche, temos um apego à isonomia”, destacou Mariana, apontando que é uma questão que o presidente Souza Netto vai ter que analisar.
O Sindijus-PR defende que haja a isonomia entre todos os servidores, ou seja, que todos os servidores tenham acesso à creche, ou que seja concedido o benefício do auxílio-creche a todos os servidores que possuem o direito ao mesmo.