Desde o ano passado, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) implantou o TaxiGov, uma ferramenta para o transporte dos servidores que estejam a serviço do Poder Judiciário no estado. O TaxiGov é uma plataforma em formato semelhante aos aplicativos de deslocamento.
Entretanto, o TaxiGov tem gerado dezenas de reclamações dos servidores apontando as muitas dificuldades da sua utilização. A direção do Sindijus-PR desde antes de sua implantação vem conversando com a administração a respeito. “Acreditamos que este tipo de transporte não se apresenta como uma modalidade adequada para o formato do trabalho das equipes multidisciplinares, sejam estas fixas ou regionalizadas, uma vez que o uso deste transporte seria relacionado às atividades finalísticas do setor e não administrativas, entre elas as visitas domiciliares, geralmente realizadas em locais de difícil acesso, em áreas perigosas e sem acesso a serviços de celular, com a disponibilidade de endereços incompletos e de difícil localização. A busca de pessoas em situação de rua ou sem endereços fixos que demandam deslocamentos contínuos e complexos, entre outras tantas peculiaridades, sendo que no caso das equipes regionalizadas, se acresce a dificuldade de deslocamentos extensos e intermunicipais”, relatou a diretora Patrícia Robes Loureiro.
E com objetivo de entender melhor a situação das equipes multidisciplinares que utilizam de transporte para realizar as suas funções, o Sindijus-PR realiza uma pesquisa. Queremos ouvir vocês, Psicólogas(os), Assistentes Sociais e Técnicas Especializadas. Participem!
Acesse aqui o link e responda o formulário. Todas as informações fornecidas serão tratadas com absoluto sigilo. Os dados obtidos serão consolidados internamente pelo Sindijus-PR e não farão parte de quaisquer relatórios ou informações que poderão ser levados ao Tribunal, senão de maneira coletiva e impessoal, sempre objetivando os melhores interesses dos servidores envolvidos.
“Estamos convictos que com a realização desta pesquisa, o Sindicato poderá mostrar à Administração a ineficiência dessa ferramenta no trabalho das Equipes multidisciplinares”, destacou a coordenadora adjunta Andréa Ferreira.